Dez da manhã, recém havia acordado. Era dez de julho quanto uma moça bonita, aparentando 20 anos e com longos cabelos castanhos me chamou no bate-papo. Logo percebi que algo estava errado, não é comum acontecer desta forma. Lembro-me que suas primeiras palavras foram.
- E aí meu, lembra da "fulana", ficou sabendo que ela morreu? Fulana tinha nome, mas prefiro preservá-lo. E no instante eu pensei ser uma colega de classe com quem havia conversado na noite anterior sobre assuntos de aula.Mas ao visitar o perfil, vi que a moça estava feliz e... viva.
- E aí meu, lembra da "fulana", ficou sabendo que ela morreu? Fulana tinha nome, mas prefiro preservá-lo. E no instante eu pensei ser uma colega de classe com quem havia conversado na noite anterior sobre assuntos de aula.Mas ao visitar o perfil, vi que a moça estava feliz e... viva.
Neste momento caiu a ficha, neste instante também a morena que não era menina e sim um homem complementou dizendo que a "fulana" gostava muito de mim, que seguido comentava meu nome e que só deixou de falar comigo porque o homem por trás do fake havia pedido. Doeu, confesso que achei não ter sido bom o suficiente, pois havia percebido que ela me evitava por vários meses. Uma história tremendamente enrolada. Uma paixão que teve um início inesquecível em uma quinta chuvosa e que terminou em um motel.
No decorrer do dia procurei e lá estavam, notícias anunciando um trágico acidente de carro onde a moça deixava o atual marido, mãe e uma linda criancinha loira de cerca de 2 anos. Ela já havia me falado deste, na primeira vez em que nos conhecemos, numa noite chuvosa de quinta feira. Lembro da rua e das setenta e duas mensagens de celular que nos enviamos para poder acertar o local de encontro. Onde o outro cara entra na história? Pois bem, esta é uma história pra outro texto.